Alberto da Veiga Guignard

1896 – 1962

Participa do Salão Revolucionário de 1931 com 27 obras, e destaca-se como uma das revelações da mostra. Em sua atividade docente, de 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de desenho, pintura e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro, e, em 1935, no Instituto de Artes do Distrito Federal.

Em 1941, integra a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, com o arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) e o contista Aníbal Machado (1894-1964). Em 1943, funda com outros artistas, no Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), o Grupo Guignard, no qual orienta artistas como Iberê Camargo (1914-1994) e Waldemar Cordeiro (1925-1973). A única exposição do grupo é fechada por alunos conservadores e reinaugurada na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). 

A convite do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902-1976), transfere-se para a cidade no ano de 1944 e leciona num curso livre de desenho e pintura na Escola de Belas Artes, também conhecida por Escola do Parque. Frequentam a escola artistas como Mary Vieira (1927-2001), Amilcar de Castro (1920-2002), Farnese de Andrade (1926-1996) e Lygia Clark (1920-1988). Permanece à frente da escola até 1962, quando, em sua homenagem, esta passa a se chamar Escola Guignard. 

Alberto da Veiga Guignard consolida-se como um dos mais renomados pintores do modernismo brasileiro do século XX e torna-se influência para outros artistas no país. Reinventa-se em sua produção artística, retratando tanto a paisagem quanto a sociedade brasileira e seu imaginário religioso.

Fonte: Itaú Cultural

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