Flávio-Shiró

1928

Chega ao Brasil em 1932 e instala-se com a família numa colônia japonesa em Tomé-Açu, no Pará. Reside em São Paulo a partir de 1940, estuda na Escola Profissional Getúlio Vargas, onde conhece Octávio Araújo, Marcelo Grassmann e Luiz Sacilotto.

Após iniciar sua carreira com obras figurativas, de caráter expressionista, Flávio-Shiró dedica-se à abstração informal a partir da década de 1950. Cria obras nas quais se destacam a gestualidade da pincelada e as superfícies carregadas de matéria, empregando frequentemente o negro e cores escuras ou neutras.

No início dos anos 1960, Shiró deixa surgir uma possibilidade de desenho em quadros nos quais passa gradativamente a utilizar planos de fundo claros, em contraste com as imagens escuras. Desde os anos 1970, o foco central de suas telas se desloca para a figura, mesmo que ela não seja facilmente discernida. A partir de então, as figuras, muitas vezes sugestões de seres fantásticos ou monstruosos, aparecem com toda força em suas telas, em contextos abstratos.

Shiró trabalha com a consciente ambiguidade entre figuração e abstração. Destacam-se em seus quadros a paleta contida, as texturas elaboradas e o equilíbrio entre grafismos e mancha cromática. 

Obras

Histórico

Principais Exposições individuais

Destaques

Obra no acervo do MAC-USP. Délfica, óleo sobre tela, 1963, 170 x 235 cm.
Flávio-Shiró no Museu Nacional de Belas Artes (RJ) em 2008.
Obra no acervo do MAC-USP. Tríptico. Óleo sobre tela. 1962. 46 cm x 116 cm.
Flávio-Shiró em seu studio em Paris.
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