Resgate 1:
Ivan Freitas

Ivan Freitas

Noturno, 1977.
Técnica mista sobre eucatex.
85 x 100 cm.

R$ 28.000,00

Ivan Freitas

Composição, 1986.
Técnica mista sobre eucatex.
85 x 100 cm.

R$ 28.000,00

Ivan Freitas

Noturno, 1988.
Técnica mista sobre eucatex.
85 x 100 cm.

R$ 28.000,00

Ivan Freitas

Sem título, 1996.
Técnica mista sobre eucatex.
100 x 146 cm.

R$ 34.000,00

Ivan Freitas

Paisagem, 1994.
Óleo sobre tela.
140 x 160 cm.

R$ 38.000,00

Ivan Freitas

Paisagem ensolarada, 1981.
Técnica mista sobre eucatex.
30 x 35 cm.

R$ 8.000,00

Ivan Freitas

Sem título, 1978.
Técnica mista sobre eucatex.
85 x 100 cm.

R$ 28.000,00

Ivan Freitas

1932-2006

Paraibano, natural de João Pessoa, Ivan Freitas desde cedo revelou seu talento. Autodidata, trabalhou como artista gráfico e suas primeiras telas remetem à arte metafísica de Giorgio de Chirico. Em 1958 mudou-se para o Rio de Janeiro, recebendo em 1962 uma bolsa de estudos que o levou a Paris. Um ano depois, de volta à capital carioca, integrou-se à cena artística da época, fortemente marcada pelo abstracionismo formal e pelo neoconcretismo. Sua produção nesse período filia-se à essa vertente, sem perder, entretanto, a afinidade com o inusitado, característica que permeará toda a sua obra, mesmo a mais construtiva. Entre 1969 e 1972 o artista reside nos Estados Unidos, e, no retorno ao Brasil seu trabalho parece mais filiado à Pop-Art, numa volta à figuração permeada pelo construtivismo.

Nessa resiliência do inusitado, nessa capacidade do artista de criar uma aura de estranheza tanto numa forma rigidamente geométrica, quanto numa paisagem solar, reside a força e a originalidade do trabalho de Ivan Freitas. Ele fará, ao longo de toda a sua produção, essa conciliação de propostas opostas. Suas pinturas e objetos cinéticos são banhados por uma aura metafísica, enquanto que suas paisagens, iluminadas e coloridas, são perturbadas pela agudeza da geometria. São oximoros, essas figuras de linguagem em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão. Música silenciosa, obscura claridade – nada mais Ivan Freitas do que essas expressões.

Entre as estratégias adotadas pelo artista  para obter esses resultados estão a perfeição técnica da sua pintura, que beira o hiper-realismo – utilizado de forma sábia e contida. E o domínio da luz, que Freitas conhece profundamente, sabendo orquestrar de forma sutil, ou escancarada, as suas incidências e refrações, abrangendo tanto a luz solar, quanto a artificial.

Em sua longa e significativa trajetória no circuito de arte brasileiro, Ivan Freitas participou da histórica mostra Opinião 65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, de cinco edições da Bienal Internacional de São Paulo, quatro edições do Panorama da Arte Atual Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo, realizando ainda várias exposições individuais em galerias no Brasil, Estados Unidos e Europa. Seu painel Paisagem Urbana, pintado no Rio, em 1984, no muro contíguo à Escola de Música, era emocionante. Quem o viu nunca esquecerá, pois, como escreveu o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, ele fazia “a nossa pedestre alma urbana começar a levitar”.

Denise Mattar

Destaques

Histórico do artista

Principais Exposições individuais

1957 – João Pessoa – Biblioteca Pública de João Pessoa
1960 – Rio de Janeiro – Galeria Penguin
1961 – Salvador – MAM/BA
1962 – Buenos Aires (Argentina) – na Galeria Rubbers
1962 – Trieste (Itália) – La Cavana Galeria
1962 – Rio de Janeiro – Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
1962 – Montevidéu (Uruguai) – Instituto Brasil-Uruguai
1962 – Rio de Janeiro – Galeria Barcinski
1963 – Nápoles (Itália) – Galleria Del Canale
1963 – Rio de Janeiro – Galeria Barcinski
1964 – Rio de Janeiro – Galeria Barcinski
1966 – Rio de Janeiro – Galeria Relevo
1968 – Rio de Janeiro – Galeria Relevo
1969 – Washington (Estados Unidos) – Pan American Union
1971 – Nova York (Estados Unidos) – Iramar Gallery
1971 – Nova York (Estados Unidos) – Blooming – Dale’s Art Gallery
1973 – Rio de Janeiro – Galeria Bonino
1973 – São Paulo – Galeria Collectio
1974 – Rio de Janeiro – Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
1975 – São Paulo – Galeria Arte Global
1976 – São Paulo – Galeria Ipanema
1977 – São Paulo – Galeria Paulo Prado
1978 – João Pessoa – Fundação Cultural do Estado da Paraíba
1979 – Rio de Janeiro – Galeria B. 75 Concorde
1980 – São Paulo – Galeria do Sesi
1980 – São Paulo – Galeria Paulo Prado
1986 – São Paulo – Galeria Arte Aplicada
1987 – São Paulo – Galeria Arte Aplicada
1989 – São Paulo – Galeria Evasion Arte
1994 – Rio de Janeiro – Galeria GB Arte

Painéis

1969 – 5ª avenida, Nova York (Estados Unidos) – Banco do Brasil

1984 – Largo da Lapa, Rio de Janeiro – UFRJ 

1984 – Aeroporto Tom Jobim, Rio de Janeiro – Banco do Brasil

Principais Prêmios

1967 – Resumo Jornal do Brasil- Rio de Janeiro

1975 – XIII Bienal de São Paulo 

Principais Exposições coletivas

1959 – Rio de Janeiro – 8º Salão Nacional de Arte Moderna
1960 – Rio de Janeiro – 9º Salão Nacional de Arte Moderna
1961 – Rio de Janeiro – 10º Salão Nacional de Arte Moderna – isenção de júri e prêmio de crítica
1963 – Paris (França) – 2ª Bienal do Jovem
1963 – São Paulo – 7ª Bienal Internacional de São Paulo
1964 – Rio de Janeiro – 2º Resumo de Arte do Jornal do Brasil, no MAM/RJ
1965 – Bonn (Alemanha) – Arte Brasileira Atual
1965 – Londres (Inglaterra) – Arte Brasileira Atual
1965 – Rio de Janeiro – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1965 – Rio de Janeiro – Opinião 65, no MAM/RJ
1965 – São Paulo – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP 
1965 – São Paulo – 8ª Bienal Internacional de São Paulo
1965 – Viena (Áustria) – Arte Brasileira Atual
1966 – Buenos Aires (Argentina) – 5 Pintores Contemporâneos do Brasil
1966 – Montevidéu (Uruguai) – 5 Pintores Contemporâneos do Brasil
1966 – Salvador – 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1967 – São Paulo – 9ª Bienal Internacional de São Paulo
1968 – Rio de Janeiro – 2º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1969 – Rio de Janeiro RJ – 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1970 – Medellín (Colômbia) – 2ª Bienal de Coltejer
1972 – São Paulo – Arte/Brasil/Hoje: 50 Anos Depois, na Galeria Collectio
1973 – São Paulo – 12ª Bienal Internacional de São Paulo
1973 – São Paulo – 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1974 – São Paulo – Bienal Nacional 74, na Fundação Bienal
1975 – Rio de Janeiro – A Comunicação Segundo os Artistas Plásticos 
1975 – São Paulo – 13ª Bienal Internacional de São Paulo
1976 – São Paulo – 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1979 – São Paulo – 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1982 – Lisboa (Portugal) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 – Londres (Inglaterra) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1984 – Rio de Janeiro – Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1985 – Rio de Janeiro – Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1986 – Fortaleza – Imagine: o planeta saúda o cometa, na Arte Galeria
1986 – São Paulo – 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1987 – São Paulo – 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1990 – João Pessoa – 2ª Arte Atual Paraibana, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba – artista convidado
1992 – Rio de Janeiro – EcoArt, no MAM/RJ
1995 – Rio de Janeiro – Opinião 65: 30 Anos, no CCBB
2003 – Rio de Janeiro – Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte

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