Sonia Von Brusky

1941

Sonia Von Brusky

210 cm (altura) x 120 cm (largura) x 70 cm (profundidade)

Escultura em metal, pintura será refeita

R$ 55.000,00

sobre a artista

Sonia Von Brusky iniciou sua formação com Ivan Serpa no MAM do Rio de Janeiro, aperfeiçoando-se depois em Bruxelas e Munique. Começou com a Nova Figuração em 1968, e desde então participou dos principais movimentos de vanguarda do Brasil. Incursionando pelo objeto, instalação, escultura, desenho e pintura, foi autora de vários trabalhos pioneiros no país. Em 1969 começou suas experiências em Arte Pública, e a partir de 1982 realiza uma série de interferências em cartazes de estações de metrô e em outros espaços urbanos de Londres, Nova York, Paris, Heidelberg e outras cidades.

Já realizou 30 exposições individuais e participou de 100 coletivas em museus e galerias do Brasil, Europa, Ásia e Américas, tais como os Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, os Museus de Arte Contemporânea de São Paulo e Madrid, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu de Arte da Bahia, O Museu de Arte Hispânica de Nova York, a Fundação Calouste S. Gulbekian de Lisboa, a Galeria Albertina de Viena, o Museu de Arte de Kobe, a University of North Carolina at Greensboro, o Instituto Germânico de Cultura de Bolonha, o Museu Galliéra de Paris etc.

Detentora de diversas premiações, em 1993 obteve da Associação Paulista de Críticos de Arte o prêmio de Melhor Pintora do Ano, e em 1998 recebeu o Prêmio Mario Pedrosa de Melhor Artista do Ano, conferido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte.

Destaques

Obra de Sonia Von Brusky no jardim da Pincoteca do Estado de SP
Obra de Sonia Von Brusky no acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP
Obra de Sonia Von Brusky no acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP
Obra de Sonia Von Brusky no acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP
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Críticas

“Focalizando a mulher, por autoconhecimento feroz de suas limitações e anseios, Sonia Von Brusky amplia esta reivindicação a todo ser castrado pelo poderio estabelecido, e incita cada um a vasculhar no seu íntimo o possível fracasso humano e a tentativa de reposição de uma verdade que o salve de ser um simples manequim ambulante. O personagem desta desenhista é isto, um manequim: o mundo surrealista onde ele se move é teatral, graficamente econômico e espantosamente técnico.”

Sonia Von Brusky: pinturas e jóias. Apresentação de Jacob Klintowitz. São Paulo: Renato Magalhães Gouvea Galeria de Arte, 1979.

“São cartas (envelopes) com endereços, selos e carimbos, cartas escritas por gente humana e entregues ao correio, jogadas em suas pinturas irregularmente num espaço vazio, cercadas e semi-fechadas por varas mecânicas de uma arquitetura ocasional. O humano com sua tenuidade, sensibilidade e angústia, justaposto ao mecânico, férreo, às leis instransponíveis que regem a vida humana. Assim é que Sonia capta e transmite o drama dos seres. O elemento do acaso (as cartas postais são jogadas no espaço da tela como as cartas do baralho, ocasionalmente jogadas em cima da mesa), em diálogo com o elemento construtivo, estável, calculado e firme. O frágil, o instável, o sensível acoplado com o sólido, o permanente, o coeso.”

LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.

OUTRAS OBRAS

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